sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Acabei de publicar! A Espera!

A Espera é um roteiro de curta! Escrevi ele há uns 3 meses e depois disso esqueci de publicar. Agora que eu vi ele lá no computardor, pensei "Putz, é verdade! Escrevi isto!" E decidi publicar! Dêem uma olhada e me falem o que vcs acham. Comentários são bem vindos principalmente da turminha de "Rádio de TV" e "Cinema". Para baixá-lo é só clicar aqui. Valeu!

"Yoga pela Paz foi bem Legal"

Acabei de editar o material que captei no domingo dia 17 de agosto. Foi um fim de semana maravilhoso, no qual milhares de vegans, veggies, iogues e simpatizantes puderam conferir os mantras de Krishna Das e sua banda. A maioria do pessoal presente era de gente bonita e sadia, corada no rosto e cheia de vida (eles confirmam, mais uma vez, que esta história de corpo humano "precisar de carne" é a mais pura e absoluta bobagem!) e o astral foi igualmente lindo.

O show de Krishna Das merece um parágrafo à parte, porque foi pra mim uma surpresa. Não por sua música que é divina, mas por sua aparência. Desde que escutei a música dele pela primeira vez durante minhas aulas de ioga, tive a nítida impressão de que um moreno com olhos de jaboticaba, barbado e com cabelos pretos escorridos pelos ombros estaria cantando aqueles mantras. Um autêntico Jesus Cristo de Nova Delhi, digamos assim. Mas qual não foi minha surpresa quando cheguei ao Ibirapuera e dei de cara com alguém mascando chicletes que mais parecia um professor da UCLA. "Deve ser o tradutor dele!", pensei. Mas era o próprio Krishna Das! Direto de Topanga, Califórnia para os desavisados do Ibirapuera. Um sujeito de pele branquíssima, óculos escuros, boné cáqui e roupas de alguém que sai para passear com o cachorro no Central Park.

Passado este susto, Krishna Das mostrou que aparência não significa nada. Ele botou um show lindo, inspirador e recheado de citações e mensagens de amor. E eu me deliciei gravando as reações de toda a galera presente. Confira aí um pouco do que foi o show de Krishna Das durante a semana do Yoga pela Paz 2008.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Bienal Internacional do Livro


Essa Bienal do Livro que aconteceu recentemente em São Paulo foi um sucesso. No último final de semana de visitação você simplesmente não conseguia se mover nos corredores principais ainda mais quando passava diante das estandes mais concorridas da feira (nesta edição foram as da Panini Comics, do Sesc e da livraria Saraiva).


Fui na palestra da autora Ana Maria Machado e saí de lá absolutamente impressionado com tamanha carga cultural vinda de uma só pessoa. Achei-a simpatissíssima, eloqüente e ainda apaixonada pela leitura (mesmo depois de ter escrito mais de 140 livros infanto-juvenis). Ela discorreu sobre o início da carreira (quando foi convidada por uma editora que procurava autores que nunca haviam publicado histórias antes), naquela ocasião, ela achou que pudesse ter sido confundida com Maria Clara Machado, outro monstro sagrado da literatura (palavras minhas). Falou sobre seu exílio na França, criatividade, autores prediletos, acordo ortográfico e ainda sobre os desafios da Educação do Brasil atual. Gravei o conteúdo em áudio e vou postar no Youtube assim que consertar uns trechos dele.


Achei os livros meio caros. Os lançamentos de ficção das grandes editoras estavam com o preço em torno de 40 ou 50 reais. Com o "desconto promocional da feira" de 10 ou 20% (palavras dos vendedores) alguns títulos conseguiam chegar a 30 reais, preço ainda salgado se comparado com valores de sites de venda pela internet. Mas entendo que o grande atrativo da feira não foram os preços... mas sim a variedade de títulos! Foi lindo e cômodo eu ter encontrado em um mesmo corredor títulos como "Receita Vegetariana em 10 minutos" e "Adobe Photoshop CS3"


A Bienal contou também com as participações de Guillermo Arriaga (roteirista de "Babel" e "21 Gramas"), Fernando Bonassi, Walcir Carrasco, Moacir Scliar, Ziraldo e Maurício de Souza, só pra citar alguns. A organização ainda não possui dados oficiais sobre a visitação, mas certamente vai deixar muito editor por aí mais animado com o futuro do mercado.




terça-feira, 19 de agosto de 2008

Dias depois da Olimpiada, num consultório de medicina esportiva.

O sujeito tombou o corpo para a frente, disse "trinta e três", inspirou e expirou quando o médico pediu, teve os reflexos testados e depois deitou-se na cama para um exame mais detalhado.

- Humm, estou vendo que as suas brânquias estão aparecendo de novo... - disse ele mexendo em algum lugar perto das costelas de seu paciente.
- Ahh, aí faz cócegas! - reclamou o sujeito.
- Tem certeza de que ninguém viu isso? Isso é muito sério! - vociferou o médico com um irritação. - Você sabe que não podemos sequer pensar nesta hipótese!
- É claro que não! Isso descolou ontem!

O médico continuou a análise do paciente, como quem analisa um espécime da área 51. Pegou uma lanterna e pediu para ele abrir a boca.

- Hum, a coisa é mais séria do que eu imaginava!
- O que está acontecendo, doutor? - quis saber o sujeito.
- Você não me disse nada sobre esta segunda fileira de dentes!
- Você não me perguntou!
- E você acha que eles vão lhe perguntar alguma coisa? Vão apenas tirar fotos disto e colocar nos jornais! O que acha disto?
- Eu posso usar aparelhos!

O médico suspirou e, literalmente, pegou no pé do seu paciente. Ele disse:

- E quanto a isto? Acha que pode esconder estas guelras entre os dedos dedos por quanto tempo?
- Eu posso usar meias!
O médico continuou a verificar os dedos. Ele parecia falar mais consigo mesmo do que com o paciente.
- Eles te trucidariam se você continuasse fazendo o que faz... enquanto usa meias!

O sujeito iria retrucar, mas foi desestimulado pelo médico que gesticulou para que ele parasse.

- Ah meu querido! Vamos ser francos um com o outro! - o médico deu a volta ao redor da mesa e sentou-se em sua poltrona de couro - Não podemos mais continuar com isso! Você está em plena puberdade e tentar brecar isso seria um crime contra a natureza. Seria um crime contra você mesmo! Meu conselho é que você deixe de lado esta carreira e faça outra coisa que goste.
- Mas eu só gosto disto! É só isso que sei fazer!
- Você vai ter que parar de fazer o que faz! Isso tem de acabar agora!

Ao ver os olhos do jovem se encherem de lágrimas o médico amenizou:

- Ah meu querido, lembre-se do que eu lhe disse sobre igualdade de direitos. Eles não vão admitir mais isso, está ficando muito óbvio! Mas isso não quer dizer que você tenha que parar de nadar! Se quiser, você poderá até mesmo continuar a competir! Não vai ser com humanos, claro! Mas podemos conseguir algo para você no Sea World! Você sempre gostou de Orlando! O que acha de trabalhar no Sea World? Posso mexer uns pauzinhos para você. Não seria difícil. Que tal? - Eu nunca fui bom em trabalhar com animais!
- Ah, é bobagem! Você se acostuma! - o médico, empolgado, levantou-se da poltrona e deu a volta pela mesa para animar seu paciente e coloca-lo de pé - Será um futuro brilhante, o seu nome unido ao do Sea World. Anualmente poderíamos lançar uma competição de natação. Seria você... contra as orcas! Hein? O que acha?
- Não sei não, acho que isso não ia dar certo.
- É claro que vai dar certo, Michael! E alguma vez eu falei algo que não tenha trazido benefícios para você?
- Não! - murmurou Phelps.
- E o que foi que aconteceu quando eu lhe disse que seu lugar era na piscina e que umas pilulazinhas iam dar jeito nestas guelras?
- 16 medalhas de ouro! - Michael não conseguiu esconder seu sorriso.
- Exatamente! Vá e converse com seus familiares! Vai ser um trabalho fácil e rentável! Basta ficar atento ao que eu disser e não comer nenhum peixinho que jogarem na piscina.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Novo Curso Arte de Viver para Jovens



Eu não sou muito de fazer propaganda para instituições. Sempre fui muito reservado quanto a isso, afinal, sempre existe a chance de eu acabar sendo chamado de enganador, de larápio ou qualquer outro nome menos digno, por alguma pessoa que se sentiu enganada ou ofendida pelo que eu disse.

Mas para alguns casos especiais, eu me obrigo a fazer algumas exceções e divulgar (sem qualquer hesitação), com todo a pompa e circunstância que o veículo e a ocasião me permite, algumas oportunidades raras (e talvez únicas) de aprendizado e crescimento interior. Coisas que só entendemos quando fazemos e participamos.

Estou falando do Curso de Respiração e Equilibrio oferecido pela ONG Arte de Viver que agora está voltado para jovens de 14 a 17 anos e vai acontecer em São Paulo entre 11 e 16 de agosto. Eles dizem que é um curso voltado para a eliminação do estresse e para se ganhar um maior controle sobre os desafios da vida, mas eu digo que é muito mais que isso.

Fiz o curso parte 1 e posso garantir que foi transformador, foi bálsamo catalisador e catártico, tudo isso ao mesmo tempo e fez-me pensar duas vezes no meu papel de ser humano e o sobre o que realmente importa em minha vida. Isso pode não ser o mais importante para você no momento em que estiver fazendo o curso, mas foi muito importante para mim, e por isso foi transformador e fez com que eu apoiasse futuros projetos, como estou fazendo agora.



Dê uma chance a você mesmo e procure saber mais sobre o curso. Se ainda houver dúvidas, ouça os relatos das milhares de pessoas pelo mundo afora que foram ajudadas pela instituição. É uma oportunidade incrível que se faz presente, e não podemos deixar passar.

Para maiores informações sobre o curso ligue no telefone que está no cartaz. Todo esse pessoal é muito bacana e a alegria deles vai te contagiar facilmente.

Jai Guru Dev

Abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing


Palmas para a China. Foi um absurdo de lindo o evento ocorrido agora há pouco.

O que mais impressionou nesta abertura não foi o fato de tudo ter começado no tempo certo, do jeito certo e como mandou o roteiro do evento (aliás um belíssimo roteiro concebido por Zhang Yimou). O que impressionou foi a precisão, a dedicação e a vontade dos chineses em fazer algo inesquecível.

A coreografia dos 2008 percussionistas foi algo assustador. Eu fiquei mais que impressionado com a precisão daqueles artistas! Eu fiquei perturbado. Porque não foram 3 ou 4, nem 30 ou 40 artistas tocando com precisão milimétrica e ritmo estonteante... foram 2008 carinhas!

E outra atração mostrou crianças chinesas pintando sobre um piso branco um desenho sobre a história da China. E elas não se sujavam! Fantástico! Alguém pode argumentar dizendo que não havia tinta naqueles pincéis, mas havia sim. Eu vi. E agora eu sei, quando dezenas de crianças mexem com tinta e NÃO se sujam, isso só pode estar acontecendo na China.

Isso nos mostra o até onde pode ir a disciplina chinesa. Esse pessoal não tá pra brincadeira. Podem esperar para ver que os chineses vão levar alguns quilos de medalhas pras suas casas.

domingo, 3 de agosto de 2008

DMZ – Alguém já parou para ler isto?


De vez em quando, no mundo dos quadrinhos, acontecem eventos que ficam pra história. Aconteceu quando Alan Moore lançou Watchmen nos idos de XX, quando Frank Miller lançou O Cavaleiro das Trevas em XX ou quando Neil Gailman lançou Sandman em XX.
Eu acho que no Brasil estamos diante de um acontecimento marcante. Está circulando já há algum tempo nas bancas (publicado pela Pixel Media) o gibi com a história chamada DMZ, escrita por Brian Wood. A história já nasceu um clássico!
Ninguém é poupado na realidade de DMZ, que conta a história de um Estados Unidos assolado por guerras civis que insurgem no meio oeste e espalha-se por todo o país chegando ao palco principal da história, na cidade de Nova Iorque. Brian Wood pega trechos de reportagens televisivas, recortes de jornais e a atual e massacrante realidade da Guerra ao Terror promovida por Bush para misturá-la a uma ficção sutil e apaixonante. Neste conto de guerra moderno, a história do jornalista Matty e sua descrença quanto à possibilidade de um dia haver paz nos EUA se mescla às atividades do grupo insurgente DMZ, dos Territórios Livres, que busca o fim da guerra, mas a um preço que o exército (e as grandes redes de notícia que são seus aliados) não querem pagar.

Enfim, uma história que não vai demorar muito para ser comprada e adaptada ao cinema. A melhor escalação de produção? Seria ótimo se fosse uma série, não um filme, porque são muitos detalhes que precisam ser incluídos e não há espaço para tudo no caso de um longa. O ideal seria uma série que fosse da HBO (alguém aí lembrou de Roma?) nos mesmos moldes de "Generation Kill", deixa ver.... dirigida por David Fincher e com Keanu Reeves no papel do Matt.

Enquanto a série ou filme não rola, aproveitem o trabalho fantástico do Brian Wood e a arte de Riccardo Burchielli neste gibi que está correndo as bancas pela Pixel. Valeu

Por que Neil Patel é tão bom?

Quando este indiano criado nos EUA criou a conta "@whoisneilpatel" ninguém entendeu nada. Surgiu logo depois as fotos de modelos...