terça-feira, 26 de julho de 2011

Meu filho, você não merece nada!

A seguir está um texto maravilhoso de Eliana Brum, para a Revista Época.

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada.


Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Eliane Brum é Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). 
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Exposição de gibis e HQs literários em São Bernardo


História em Quadrinhos e Literatura
Literatura - Exposição de gibis e HQs literários do acervo da Gibiteca Municipal de São Bernardo que mostra a importância dos quadrinhos na formação de leitores.
Até dia 6. Na Gibiteca Municipal Eugênio Colonnese - Rua Tasman, 301. São Bernardo. Tel.: 4336-8212. Ter. a sáb., das 9h às 17h. Grátis.

Audiência EUA Semana de11 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Segue um tutorial bem interessante sobre câmeras DSLR!

Desenhistas de livros infantis: por que eles não aparecem quando precisamos?

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Estou neste momento fazendo uns rabiscos sobre uma folha A4 e desejando ardentemente produzir mais que os meus famosos "pauzinhos e bolinhas". Não é fácil. Quando sua formação artística resume-se às sessões de giz de cera do prezinho e às aulas de educação artística do ginásio (um beijo para a prof. Emília, prima da Tizuka Yamazaki, nunca esqueci isso), não temos muitas esperanças de produzir uma boa ilustração.

E o que um autor faz quando precisa de ilustrações que dificilmente criaria? Ele vai atrás de um ilustrador
Há vários sujeitos bons por aí. A gente encontra desde  ilustradores que fazem o estilo publicitário até os desenhistas com estilo mangá, além obviamente daqueles exclusivamente voltados para o mercado de literatura infantil. 

Mas, devo confessar, que estou atrás de um tipo de raro de ilustrador. Talvez eu não o encontre (daí vou ser obrigado a me matricular num curso de ilustração ou aprender a fazer trabalho de colagem), mas o ilustrador que procuro é aquele que faça o serviço e concorde em ser pago "se" (um grande "se", ressalto) o livro for vendido.

"Tô forçando a barra"? Pode ser. Mas os fatos tem de ser encarados logo na primeira reunião (ou até mesmo antes dela): um autor infantil que desenha como um neandertal procura um desenhista para uma parceria... mas não pode pagá-lo. De fato, a única coisa que esse autor pode fazer é "recomendá-lo" a um editora (caso ele mesmo não publique o livro e o pague quando vender a obra). Será que é isso que tem espantado todo desenhista que fala comigo? 

Se existe um lado positivo nesta história, seria eu ter a certeza de que o desenhista que embarcar no projeto, com certeza vai estar apaixonado por ele. Dinheiro, neste caso, felizmente vai ficar em segundo plano.

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SESC leva vernissage e programação infantil para a Flip

Durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), o SESC oferecerá ao público uma programação multicultural na Casa SESC, localizada no centro de Paraty, Rio de Janeiro, que inclui o lançamento dos livros vencedores do Prêmio SESC de Literatura 2010, o lançamento da terceira edição da revista Palavra, a vernissage da exposição Tempo de Almanaque, sessões de vídeo, sala de leitura e programação infantil com oficinas de história em quadrinhos e leitura.

Segundo o diretor-geral do departamento nacional do SESC, Maron Emile Abi-Abib, a Casa SESC reforça o relacionamento da entidade com a literatura. "É uma oportunidade de abordar esse tema por outras linguagens artísticas, como a música, o teatro, a exposição, vídeos, oficinas e contação de histórias, além de reunir nossas publicações, premiações e intervenções artísticas em um só lugar", definiu. 

Fonte: Terra Notícias

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Segue a programação da Flip - Agora detalhada!

Casa da Cultura de Paraty terá programação especial para a Flip

Liz Calder
PARATY, RJ (O REPÓRTER) – A Casa da Cultura, em Paraty, anunciou sua programação especial, que acontecerá durante a Festa Literária Internacional de Paraty. Entre os eventos estão peças de teatro, debates e lançamentos de livros.

Os autores que integrarão a programação da Flip-Casa são: Lourenço Mutarelli, Leandro Samartz, Carlos de Brito e Mello, João Paulo Cuenca, Luiz Ruffato, Tatiana Salem Levy e Sergio Vaz. Além deles, Frederico Barbosa, valter hugo mãe e Marcelo Ferroni, que são convidados da programação principal, também estarão presente.

A abertura da programação da Flip-Casa é nesta quinta-feira (07) com o Movimento por um Brasil literário. O evento é um debate sobre a importância da leitura e terá a participação da escritora Ana Maria Machado e de Bartolomeu Campos de Queirós, autor do “Manifesto por um Brasil Literário”.

Também nesta quinta acontecem dois paineis do Brasilian Publishers, que promoverão o segmento editorial brasileiro no mundo. O tema dos debates será “Escrito em português, lido no mundo” e contará com a presença de autores, tradutores, agentes literários, instituições governamentais, editores e acadêmicos de diversos países. A criadora da Flip, a inglesa Liz Calder, fará a abertura. Confira abaixo a programação completa da Casa da Cultura durante a Flip.


SERVIÇO
Casa da Cultura na Flip – De 7 a 10 de julho
Endereço: Rua Dona Geralda, 177 – Centro Histórico, Paraty – RJ
Eventos pagos: R$ 10
Eventos gratuitos: retirar ingresso com uma hora de antecedência.

PROGRAMAÇÃO
DIA 7, QUINTA-FEIRA
11h45min – Manifesto por um Brasil Literário.
17h - Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros – Recital Multimídia da obra de Oswald de Andrade.
19h e 20h30 – Escrito em português, lido no mundo. Entrada franca.

Abertura – Liz Calder.
19h – Painel 1 – Literatura em língua portuguesa: caminhos abertos.
20h30min – Painel 2 – Literatura em tradução no mundo: oportunidades e barreiras.
DIA 8, SEXTA-FEIRA
11h – Paraty e o valor dos patrimônios da humanidade.
18h – O Outro.
22h – Tarsila. Entrada Franca.
DIA 9, SÁBADO
11h – Bate-papo: Pessoas de Pessoa.
15h15min – Bate-papo: Máscaras e fantasmas.
18h – Solidão Continental.
19h30 – Literatura e liberdade. Entrada Franca.
DIA 10, DOMINGO
11h – Palavras das ruas.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

FLIP começa nesta quarta feira!

Com homenagem a Oswald de Andrade a Feira Internacional de Paraty começa nesta quarta feira e vai até o dia 10 de julho.

A abertura da Flip, na noite desta quarta, terá em sua conferência inaugural os autores Antonio Candido e José Miguel Wisnik. Candido é autor do livro 'Formação da Literatura Brasileira', de 1959, marco zero da crítica literária no Brasil. Wisnik, músico, compositor e ensaísta, dá aula de Literatura Brasileira na USP.

Após o debate que abre a Festa Literária, haverá muita canção, poesia e música com show de Elza Soares ao lado de José Miguel Wisnik e Celso Sim.


Programação
Durante os cinco dias de festival, a cidade de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, vai receber por volta de 30 autores renomados, que participam de 18 debates. O grande atrativo do evento, no entanto, é o contato direto que os visitantes e participantes das conversas têm com seus autores favoritos, seja pelas ruas da cidade colonial ou até pelos restaurantes e cafés espalhados pelo centro histórico de Paraty.

O músico e escritor David Byrne, ex-líder do Talking Heads, é um dos destaques da programação. Ele é autor do livro 'Diários de bicicleta' e na Flip vai falar sobre música, arquitetura, urbanismo e a bicicleta como meio de transporte. 

A Flip contará ainda  com a presença de nomes como os brasileiros João Ubaldo Ribeiro, Ignácio Loyola Brandão, Edney Silvestre, Teixeira Coelho, a bela argentina Pola Oloixarac, o português Valter Hugo Mãe e James Ellroy, mestre do gênero policial.


Flipinha e Flipzona
A Flip conta com versões voltadas pra crianças e adolescentes, a Flipinha e a Flipzona. Este ano a Flipinha apresenta ciranda de autores, leituras dramáticas, apresentações musicais de teatro e dança atraindo as crianças para a festa.

A Flipzona é um projeto mantido durante todo o ano pela prefeitura da cidade e durante o evento apresenta filmes, palestras e debates para jovens interessados em literatura. 

Neste ano, estão marcadas conversas com o cartunista Caco Galhardo, a atriz Leandra Leal, os autores Ignácio de Loyola Brandão e Edney Silvestre. Em todos os dias uma mostra de curtas-metragens feitos por moradores de Paraty.

Fonte: MTV

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A seguir, um trecho da coluna de Flávio Ricco para o UOL Televisão:

"Renato Modesto, um dos colaboradores do autor Walther Negrão, está escrevendo a peça "Inesquecível", que terá direção de Roberto Lage e estreia prevista para o começo do ano que vem.
O texto fala, com muito romantismo, sobre a velhice e a perda progressiva da memória. Os contatos para a formação do elenco já começaram."


Achei o título meio comum demais. Ainda prefiro o título "Enquanto me Lembrar de Ti" e o assunto é parecido. Quem quiser ler e comentar é só clicar AQUI para baixa-la.

Por que Neil Patel é tão bom?

Quando este indiano criado nos EUA criou a conta "@whoisneilpatel" ninguém entendeu nada. Surgiu logo depois as fotos de modelos...