
O "Séries Br" possuía uma acervo fantástico. Era através dele que os brasileiros mantinham-se atualizados sobre suas séries prediletas. Era simples assim: um episódio de Lost saía na quarta feira nos EUA, na quinta o site já possuía o seu link. Eficiente, simples e até mesmo (no devido tempo) oferecia ao internauta a opção de assistir ao filme com legendas. Não teve outro jeito: cresceu tanto que chamou atenção da poderosa (e ineficaz) APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música) que não demorou muito para entrar com um pedido do fechamento do site junto ao Google. Ponto para a APCM, ponto também para a MPA (Motion Picture Association, órgão que representa os produtores de conteúdo americanos) os direitos dos seus associados foram mais uma vez resguardados. Mas e o público?
A MPA, os estúdios e seus distribuidores aqui no Brasil
Agora... o que a MPA quer que façamos por aqui? Eles querem que na era da internet 2.0 nós esperemos 6 meses para assistir ao episódio na tevê a cabo? E quem não tem tevê a cabo? Reza para que ela seja comprada por uma emissora e espera 1 ano? Só posso dizer que eles são doidos ou ignorantes. Não há como refrear o público deste jeito. Se continuar assim, não vai demorar muito para que surja um site substituto com tantas ou mais atrações (ilegais) que o seu predecessor.
Enquanto a MPA/APCM se limitar a fechar sites piratas e não prover o público com alternativas viáveis de comercialização de conteúdo, suas ações serão irrelevantes, e o que é mais sério: vão estar deixando de ganhar um bom dinheiro! Se o pensamento produtivo deles ainda se baseia no ciclo (já batidíssimo) CINEMA / TV ABERTA / CABO e DVD, eles precisam seriamente de ajuda. Não seria de todo mal que alguém do site "Séries BR" lhes propusesse um novo conceito em distribuição, afinal, tempo é dinheiro.
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