É nesses mobile websites que o fã destes programas (neste caso, o "The Real Wives...") pode votar e comentar se Lynne, uma das participantes, está sendo uma boa mãe. Se Gretchen (outra participante) está apenas interessada em dinheiro e muitas outras questões não tão existenciais, mas extremamente importantes para a audiencia do reality show. Trata-se de mais uma oportunidade de divulgação e, por que não dizer, de negócio, que surgiu para um produto de entretenimento que foi totalmente aproveitada por uma empresa antenada com a tecnologia de sua época.
Não é de hoje que internet e emissoras de televisão dos EUA andam de mãos dadas. Aos beijos na verdade. Promover um programa na internet é algo tão comum para eles que empresas como a ABC por exemplo, chegam a produzir episódios de Ugly Betty exclusivamente para seus sites. São chamados no jargão de marketing de "webisodes", com historinhas inteiras (não tão longas quanto episódio da tevê) e dicas de personagens sobre os assuntos mais pueris. A CBS vai pelo mesmo caminho e explora todos os recursos de divulgação (além das possibilidades comerciais) disponíveis atualmente para seus programas. Em todos estes sites pode-se:
- assistir episódios (inteiros) de suas séries preferidas;
- bater papo com fãs no chat enquanto se assiste a um episódio;
- ver trechos nunca antes mostrados de alguns programas;
- ver entrevistas com atores e "making of";
- inscrever-se para promoções, sorteios e futuras edições do programa;
A iniciativa da Bravo em expandir sua capacidade em atender mais (e melhor) seus usuários com celulares é a prova de que as campanhas publicitárias nesta mídia tendem a aumentar de modo significativo nos próximos anos. "Estamos tentando criar assunto antes, durante e depois que o programa for ao ar, e assim criar uma experiência mais profunda com o telespectador e maximizar o efeito de 'boca a boca'", disse Lisa Hsia, vice presidente de mídia digital da Bravo. Seguem em números quais serão as perspectivas para a banda larga nos próximos anos.
- 436 milhões: É o número de casas com banda larga em 2010.
- 864 milhões: Será o crescimento deste serviço até 2020.
- 150 milhões: Número de residencias que também possuirão dispositivos móveis em 2010.
- 6 em 10: É a proporção de casas com banda larga que acessarão outros dispositivos em 2020.
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