Dinamarca, minha pátria, é um país poético, afirmava, cheio de lendas populares, velhas canções, com uma história muito rica em acontecimentos notáveis e muito unida à da Suécia e Noruega.
Ao argumentar sua sentença, o júri destacou o talento de Allende para "enfeitiçar" seus leitores e a corrente mágica que sustenta sua narrativa, alimentada da realidade vivida, das fabulações aliadas ao seu mundo familiar quotidiano.
Dotado com 500 mil coroas dinamarquesas, equivalentes a uns 95 mil dólares, o prêmio ultrapassa em muito o aval monetário pela aureola de consagração que leva consigo e sua lembrança de um escritor cujo legado faz parte de todos.
Embaixadora, entre outras personalidades, do Ano Internacional Hans Christian Andersen -organizado em ocasião do bicentenário de seu natalício-, Allende é a segunda mulher a merecer esta distinção, que receberá em Odense, a cidade natal do escritor, localizada no centro da Dinamarca.
Sua antecessora foi, em 2010, a britânica J.K. Rowling, autora da saga infantil Harry Potter.
(fonte: Prensa Latina)
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