Particularmente todas as horas. Ou minutos.
"São pãezinhos... recém saídos do forno!", disse um avô a um conhecido dele, no elevador do Hospital Pro Matre de São Paulo. Como muitos ali, ele fora visitar o netinho que acabou de nascer e sua frase me chamou a atenção, tanto pela ironia como pela verdade por trás dela. Recém nascidos dali já foram comparados a balinhas, confeitos de chocolate e gatinhos.
Mas "pãezinhos" foi a comparação mais fiel até então. Ou mais precisamente aquelas tranças de rosca doce, cheirosas, quentinhas e com recheio de uva passa e creme. Todos enrolados em cueiros e mantas decoradas com ursinhos e palhacinhos. Uma perfeito pão doce dentro de um berço com rodinhas, acompanhados pela enfermeira e à espera do elevador.
E são todos eles pequenos milagres que acontecem a cada minuto de nossas vidas e nos deixam estarrecidos com tanta beleza e vida que se forma tão rapidamente.
Posso dizer que estou entre aqueles que se perguntam em como estes milagres se formam. Não adianta virem com teorias e elocubrações sobre biologia e evolução, pois, no final das contas, ninguém sabe explicar como uma célula se torna duas e estas duas se tornam quatro e assim sucessivamente até virarem estes pãezinhos doces. Este é o mistério de Deus.
Acho que esta história de cultuar Deus em igrejas e templos está totalmente obsoleta. Na verdade, Ele deveria ser cultuado e contemplado nas maternidades. Porque é ali que Seu milagre e mistério fazem-se constantemente presentes.
Senta aí. Puxa uma cadeira. Tem café coado ali em cima. Uma hora a máquina de espresso chega. Enquanto isso, escuta essa...
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